Album:
Dizem pra você que o que passa na TV
É verdade absoluta, obrigatória pra viver
Não basta censurar, tem que te manipular
Fuder a porra toda e te botar para sambar
Esconde a violência pra debaixo do tapete
E na quebrada a gente vê briga com tiro de foguete
O crack transformando a vida em "The Walking Dead"
Mas disfarça e solta o funk enquanto o povo retrocede
O Brasil com Z
Para os gringo ver
Não adianta mentir
O inferno é aqui
O Brasil com Z
Para os gringos ver
Não adianta mentir
O inferno é aqui
Corrupção
Ostentação
Falida nação
A bala perdida encontrou o seu lugar
Encontrou o pai de família que saiu pra trabalhar
Fome, miséria, lixo no mar
Mas a Copa tá chegando e o Brasil tem que ganhar
Falta comida na sua mesa, mas o iPhone tá na mão
Pra tirar mais uma selfie com o político ladrão
Estupidez lava a alma do homem intolerante
O Brasil é pra sagaz e não para principiante
O Brasil com Z
Para os gringo ver
Não adianta mentir
O inferno é aqui
O Brasil com Z
Para os gringos ver
Não adianta mentir
O inferno é aqui
Corrupção
Ostentação
Falida nação
F-deu
Não adianta vender
A imagem de um país do bem
Se pelas bandas daqui
Ninguém liga pra ninguém
Pra ninguém
Histeria tropical
Pesadelo infernal
Brasil, depois do caos é o fim
Depois do caos é o fim
Depois do caos é o fim
Writer(s): André Nadler
"O novo caminho da Geração Zona Sul é a Barra da Tijuca
Onde algumas barracas acabaram se tornando a moda do verão carioca"
"Eu venho à praia na Barra porque botaram uns ônibus horrorosos
Que saem uma pessoas completamente horríveis de dentro dos ônibus e vão lá sujar a praia
Tudo bem, mas eu sugiro a você pegar uma pessoa em Ipanema
Uma pessoa bem vestida, legal, que tenha educação
E colocar lá na praia, no meio de um monte gente que não tem educação
Que vai dizer grosseria, sabe
Que vai comer farofa com galinha
Vai matar as pessoas, entendeu, de nojo"
"Eu acho que isso aí, tá totalmente errado
Tinha que, não, não sou contra pobre nem nada
Agora eu venho pra praia do Pepê, porque pô
Eu tô aqui, eu tô junto dos meus, pô"
"E eu tenho horror de olhar pra essas pessoas e sacar que são do mesmo pais que eu, entendeu?
Que são brasileiros, um horror
Não são brasileiros não, cara, são sub-raça"
O ódio que habita em mim
É o mesmo o ódio que habita em você
Não é tão fácil engolir
Um playboy desgraçado ostentando poder
Meritocracia
É arma opressora dessa podre burguesia
Miserável utopia
Que prende nosso povo, em um regime escravista
Ação!
Reação!
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Playboy é tudo pau no c-
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Playboy é tudo pau no c-
O rico ficando mais rico
E o pobre jogado à própria sorte
E a elite erguendo a bandeira
Da família tradicional brasileira
Panela na mão, no prédios nobres
Morte na favela, pra calar o pobre
Vão me xingar de burro
Se da vida eu reclamar
Vão me xingar de louco
Mas eu não vou me calar
Cheirador de pó
Pra quê aspirador, se teu filho inala tudo só?
Pra que se cansar
Se tu pode pagar um f-dido, pra ralar no teu lugar?
Ação!
Reação!
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Playboy é tudo pau no c-
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Playboy é tudo pau no c-
E eu só vou acreditar em combate às drogas
No dia que a polícia uma rave enquadrar
Parem de dizer que eu sou o futuro do país
Porque nada é tão fácil da ponte pra cá
Playboy!
C-zão!
Burguês!
Vacilão!
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Fogo na Zona Sul
Playboy é tudo pau no c-
Fogo na Zona Sul (fogo)
Fogo na Zona Sul (fogo)
Fogo na Zona Sul (fogo)
Writer(s): André Nadler
Mãos para o alto! Aqui é a polícia
O expresso da morte, maldita milícia
E toda vez que a sirene tocar
O cheiro do medo vai exalar porquê
A nossa carne é a ração desses porcos
Brincando de Tetris com nossos corpos
Tapa na cara, disparo acidental
Chacina, extorsão, censura e caos
Corra que a polícia vem aí
Não vou correr, eu vou lutar
Se usarem da força para me calar
Eu vou filmar, denunciar
Enquanto a bala não me acerta eu continuo à protestar
Mas o diabo veste farda e tá querendo me calar
Tiro, porrada e bomba
Abuso de poder
Fardas manchadas de sangue
Não vão te proteger
É tiro, porrada e bomba
Abuso de poder
Fardas manchadas de sangue
Não vão te proteger
Vermes opressores treinados pra assassinar
Sedentos por sangue, eles vão atirar
Tocando o terror na população
Despreparados eles miram no seu coração
Que não vai parar de acelerar
Quando a viatura na esquina dobrar
É sempre um papo de me ajuda à te ajudar
Ódio, isenção, o baculejo vai rolar
Corra que a polícia vem aí
Não vou correr, eu vou lutar
Se usarem da força para me calar
Eu vou filmar, denunciar
Enquanto a bala não me acerta eu continuo à protestar
Mas o diabo veste farda e tá querendo me calar
chorus
Tiro, porrada e bomba
Abuso de poder
Fardas manchadas de sangue
Não vão te proteger
É tiro, porrada e bomba
Abuso de poder
Fardas manchadas de sangue
Não vão te proteger
Parado, ladrão! Abaixa a cabeça
Qual foi seu polícia? Eu não quero mais treta
Eu sou a lei, ganho pra matar
C-raio, f-deu! Vão me apagar!
Tiro, porrada e bomba
Abuso de poder
Fardas manchadas de sangue
Não vão te proteger
É tiro, porrada e bomba
Abuso de poder
Fardas manchadas de sangue
Não vão te proteger
F-ck the police, f-ck the police
F-ck the police, f-ck the police (não vão te proteger)
F-ck the police, f-ck the police
F-ck the police, f-ck the police (não vão te proteger)
F-ck the police comin' straight from the underground
Writer(s): André Nadler
Governo injetando veneno na sua mesa
Indústria produzindo o câncer que te apodrece
O agronegócio dizimando a natureza
Protesto aqui pra dizer que você vai morrer
O bicho homem destruindo por dinheiro o seu lar
Sedento por desmatar trabalho escravo vai implantar
Reduzindo o espaço da agricultura familiar
Massacrando ecossistemas o Agro vai matar
A propaganda é a alma do negócio, eu sei
Produzida pra enganar você
A peste invisível implantada na sua comida
Nesse jogo infeliz de nada vale a sua vida
Tá todo mundo vendo a porra do comercial
Mas eu sei que esse lixo não é real
Bancada ruralista culpando o MST
Mudando o foco do inimigo pra poder te convencer
Que tudo que eles fazem é pensando em te proteger
Mas tudo que eles querem é só te f-der
A propaganda é a alma do negócio, eu sei
Produzida pra enganar você
O Agro não é pop
Lixo!
O Agro não é pop
É tóxico!
O Agro não é pop
Lixo!
O Agro não é pop
É tóxico!
Um frango mutante devorando sua cabeça
Chuva ácida caindo pra que o solo apodreça
Rios e mares poluídos, falta água pra beber
Ficção científica é o c-ralho, isso vai acontecer
O Agro não é pop
Lixo!
O Agro não é pop
É tóxico!
O Agro não é pop
Lixo!
O Agro não é pop
É tóxico!
Agrotrash
Agrotrash
Writer(s): André Nadler
Violência Encarcerada
O purgatório é uma cela lotada
Selvageria Carcerária
Por trás das grades a vida é ceifada
Ressocialização se torna um mito mal contado
A cadeia vira uma faculdade para o crime
Mas se eu disser que a porra do sistema tá errado
Ainda vão dizer que eu tô pra defender bandido
Condenados pelo Sistema Carcerário
Nós somos Malditos Bastardos!
Presidiário Assassinado
Após as rebeliões os corpos são contados
Cotidiano Desgraçado
Entre ratos e insetos, presos amontoados
Falta ar pra respirar nas cadeias do país
A saúde do interno vira um pesadelo eterno
O descaso acontece bem debaixo do nariz
Você chama de prisão, eles chamam de inferno
Condenados pelo Sistema Carcerário
Nós somos Malditos Bastardos!
"De domingo a domingo, de dentro da cela,
vejo o que sobrou da minha vida acabar...
Sobrevivendo ao inferno, assistindo outro preso desta cela se enforcar
À espera de um milagre,
eu espero que o Estado libere pra mim uma sentença de morte
Peço pra morrer pois não dá pra viver
neste Jogos Mortais testando minha sorte
No pátio eu vou escolher de qual lado eu vou jogar,
mas de um jeito ou de outro minha cabeça vai rolar
A reeducação que o sistema prometeu não
existe, é uma farsa, mas não é problema seu.
O cheiro da morte se espalhando pelo ar e
um frio na barriga me dizendo pra rezar!"
Que barulho é esse lá no fim do corredor?
Vou parando por aqui, a rebelião já começou!"
Bastardos... Malditos... Bastardos!
Writer(s): André Nadler
Ai, ai, ai!
Desgraça
Ai, ai, ai!
Eu não aguento mais
Ai, ai, ai!
Desgraça
Ai, ai, ai!
Câncer, alzheimer e depressão
Esquizofrenia, perturbação
Derrame, cirrose, enfisema pulmonar
E a ansiedade pra te sufocar
Herpes, sifilis, HIV
E o futuro é um vírus f-dendo você
Fome, violência, corrupção
E o sangue das minorias lavando o chão
Ai, ai, ai!
Desgraça
Ai, ai, ai!
Eu não aguento mais
Ai, ai, ai!
Desgraça
Ai, ai, ai!
Facebook, Twitter, Youtube, Instagrão
Doses de fake news pra espalhar ilusão
Bronquite, infarto, febre, catarro
E a morte estampada num maço de cigarro
Racismo, bullying, homofobia
Armas de um governo sem empatia
A milícia e a morte invadindo a favela
E você aí sentado assistindo novela
Ai, ai, ai!
Desgraça
Ai, ai, ai!
Eu não aguento mais
Ai, ai, ai!
Desgraça
Ai, ai, ai!
Writer(s): André Nadler
"Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui
Jesus Cristo, Jesus Cristo, Jesus Cristo, eu estou aqui"
Preste atenção, não vá se enganar
Toda essa merda não leva à nenhum lugar
Pastor ladrão, charlatão
Não seja imbecil de acreditar nessa ilusão
O encosto na verdade é a ganância do pastor
Enriquecendo das ofertas que o fiel cego entregou
O que importa nesse culto é quanto vale a salvação
Porque o preço da sua fé pode ser à vista ou no cartão
Pequenas igrejas
Grandes negócios
Deposite seu dinheiro
Seja nosso sócio
Aqui você dá ou desce
Marco Feliciano, Silas Malafaia
Eu já tô de saco cheio de toda essa laia
Pastor Valdomiro, Bispo Edir Macedo
E eu já sei de cor onde termina esse enredo
Lavagem cerebral pra te livrar de todo o mal
Prendendo sua mente com uma frase emocional
Extorquir os inocentes e essa oração
Transformando em comércio o sofrimento do irmão
Pequenas igrejas
Grandes negócios
Deposite seu dinheiro
Seja nosso sócio
Eu não sou a Universal
Diga não à essa farsa pentecostal
Cegueira religiosa é um distúrbio cerebral
Seu pastor só quer o dinheiro da sua congregação
Cadê o seu Deus que não castiga esse ladrão?
Writer(s): André Nadler
Século 21 em regressão
Contagem regressiva para o fim dessa nação
Políticos escondendo a solução
Mantendo o povo submisso e sem educação
Abc, abc
Ainda tem gente sem ler e escrever
Abc, abc
Eu já me cansei de ver o povo se fuder
Abc, abc
Ainda tem gente sem ler e escrever
Abc, abc
Eu já me cansei de ver o povo se fuder
Alfabetização
Vítimas do Estado e sua ganância
Velhos e crianças reféns da ignorância
A pátria desalmada vai implodir
Fabricando analfabetismo por aqui
Abc, abc
Ainda tem gente sem ler e escrever
Abc, abc
Eu já me cansei de ver o povo se fuder
Abc, abc
Ainda tem gente sem ler e escrever
Abc, abc
Eu já me cansei de ver o povo se fuder
Alfabetização
Alfabetização
Abc, abc
Toda criança tem que ler e escrever
Abc, abc
Toda criança vai ler e escrever
Toda criança na escola, o Brasil merece!
Writer(s): André Nadler
Album:
Auschwitz Tropical
Auschwitz Tropical
Campo de extermínio com vista para o mar
Holocausto na terra do sol é outro patamar
Nesse purgatório a morte veste camisa floral
Sorria! É Carnaval na Auschwitz Tropical!
Tamo na merda, mas tamo sorrindo
Democracia em vertigem, mas vamo fingindo!
Amazônia em chamas é a nova câmara de gás
A miséria bate mais forte do que qualquer capataz
A Terra em transe definhando a cada dia
Sambando no ritmo maldito da agonia
Tamo na merda, mas tamo sorrindo!
Democracia em vertigem, mas vamo fingindo!
Por trás das grades da desigualdade
A multidão implora por liberdade
Escravidão, Exploração
Não existe paz no paraíso da ilusão!
Um lugar onde os fracos não têm vez
Repleto de vidas secas fugindo da escassez
Profundo corte, povo sem sorte
Aqui a esperança é a única que morre
Auschwitz Tropical
Um homem de 38 anos morreu
Depois que agentes da Polícia Rodoviária Federal
Fizeram uma espécie de
Câmara de gás dentro de uma viatura
E o trancaram por lá
Auschwitz Tropical
Os agentes usaram técnicas de imobilização
O que eles chama de
Instrumentos de menor potencial ofensivo
outro
(Instrumentos de menor potencial ofensivo)
(Potencial ofensivo)
(Potencial ofensivo)
(Potencial ofensivo)
Writer(s): Adriano Ayan, André Nadler
Caos! Corrupção! Alienação! A besta governa a nação
Lá vem o Brasil descendo a ladeira da desinformação
Num filme de terror dirigido pelo cão
Um monstro genocida vomitando cloroquina
Guiando zumbis com camisas da seleção
Nós, nós
Quem paga o preço somos nós!
Nós, nós
Quem paga o preço somos nós!
O mundo não muda se tu respeita a opinião
Daquele que te oprime e te escraviza nesse chão
Arminha pra cima, aumenta a gasolina
Pesadelo fascista e seus esquemas de propina
Todo mundo sem emprego pra salvar a economia
Enquanto negacionistas orquestram a destruição
Nós, nós
Quem paga o preço somos nós!
Nós, nós
Quem paga o preço somos nós!
O mundo não muda se tu respeita a opinião
Daquele que te oprime e te escraviza nesse chão!
Eu disse hahaha, ninguém pode me calar
E se tu bater de frente, tu vai ter que aguentar
Não, não, não! Atura ou surta, vacilão, minha arma
É o microfone e eu tenho muita munição
Um Messias que não faz milagre estampa as manchetes dos jornais
Nas ruas, a guerrilha urbana comemora a queda
Gritando Ditadura nunca mais!
No Despertar da Besta
Até o Zé levanta do caixão
No Despertar da Besta
Povo se une e degola esse cão
No Despertar da Besta
Até o Zé levanta do caixão
No Despertar da Besta
Povo se une e degola esse cão
Writer(s): Adriano Ayan, André Nadler
Me vejo com ar jovial
E vi muitas críticas a respeito deste ar jovial e da sua exposição
Cê é playboy?
Um homem com 50 anos, acostumado a trabalhar desde muito jovem
É... não consigo entender essa crítica que os meus adversários
Costumaram a fazer
Começo a trabalhar cedo, nove horas da manhã
Termino tarde da noite
Começo a trabalhar cedo, nove horas da manhã
Nove horas da manhã, nove horas da manhã
Nascidos para matar
O terror vão espalhar
Nos seus tronos de mentiras
Massacres vão ordenar
A cada discurso o pesadelo continua
Seja pra fingir demência ou pra babar um tal de Ustra
Os tiranos de Brasília tão cuspindo na tua cara
Enquanto ninguém faz nada, eles remontam a ditadura!
Cotidiano dos tiranos
Cotidiano dos tiranos
Extermínio sistemático
Da nossa população
Condenando inocentes
Eles nunca pedem perdão
De 4 em 4 anos eles brotam na sua rua
E com dinheiro sujo tentam comprar tua postura
De terno e gravata, cês pensam que enganam quem?
Roubando a verba de merenda e apoiando a censura!
Cotidiano dos tiranos
Cotidiano dos tiranos
Eles odeiam todos nós
Eles odeiam todos nós
Eles odeiam todos nós
Eles odeiam todos nós
Se depender de mim
Não vai sobrar nenhum pra contar história
Se depender de mim
Não vai sobrar nenhum pra contar história
Se depender de mim
Não vai sobrar nenhum pra contar história
Se depender de mim
Writer(s): Adriano Ayan, André Nadler
O veneno vaza quando eu solto o verbo
Fruto da minha poesia marginal
Ousadia, sei que não se compra na esquina
É na febre do rato que eu me torno visceral
Manifesto libertário
Tirando corpos do calvário
Invocando a solução
Contra a bestialização
Injuriado, agonizado, aditivado
Mergulhado em um tanque de puro rancor
Crucificado, indignado, desaprovado
Queimando na febre do rato eu tô
Entre a verdade e a contradição
Pelo direito de poder errar
Porque é preciso primeiro beijar o chão
Pra saber como se faz pra se levantar
Se é guerra que eles querem
Vai ser guerra que eles vão ter
Não compro essa ideia de pagar de ser perfeito
Eu não nasci pra ser espelho
E nem exemplo pra ninguém
Injuriado, agonizado, aditivado
Mergulhado em um tanque de puro rancor
Crucificado, indignado, desaprovado
Na febre do rato eu tô
Writer(s): André Nadler, Inaldo Costa
Fogo no sistema e em tudo que tá errado
Na batida do protesto ninguém vai ficar parado
Hardcore antifascista, filhos da revolução
Basttardz, traficando Informação
Fogo no sistema e em tudo que tá errado
Na batida do protesto ninguém vai ficar parado
Hardcore antifascista, filhos da revolução
Basttardz, traficando Informação
Porra! Que chato que tá pegando
Tá tudo muito estranho, a solução é traficar
Um baseado feito de fatos reais
Que acende a sua mente pra guerrilha popular
Injetando doses de revolução
Pra tirar o cidadão do estado de hibernação
Dropando notícias que foram escondidas
Através das mídias, redes antissociais!
Molotov é a solução!
Molotov é a solução!
Renegando a submissão!
Renegando a submissão!
Molotov é a solução!
Molotov é a solução!
Revolucionária facção!
Overdose de crítica social
Dichavando mentes surdas em estado irracional
Doses de verdades difíceis de engolir
Fazendo o cidadão sair do coma e reagir
Fritando as pedras que surgem pelo meu caminho
Vou quebrando as vidraças
Que atrapalham o meu destino
Só entra pra cá quem sabe como o mundo gira
Porque quem é de verdade sabe quem é de mentira
Molotov é a solução!
Molotov é a solução!
Renegando a submissão!
Renegando a submissão!
Molotov é a solução!
Molotov é a solução!
Revolucionária facção!
Aí, sujou! Lá vem o conservador!
Pra falar que rock e protesto nunca combinou!
Ih, ferrou! Não ligo pra secador!
Eu sigo mandando bronca e derrubando o falador!
Quem não tem contexto eu expulso dessa festa
Porque gente ruim
Só manda lembrança pra quem não presta!
Terror do sistema
Eu sou carne de pescoço
Voraz e sagaz
Eu não mando papo torto!
Fogo no sistema e em tudo que tá errado
Na batida do protesto ninguém vai ficar parado
Hardcore antifascista, filhos da revolução!
Basttardz, traficando informação!
Fogo no sistema e em tudo que tá errado
Na batida do protesto ninguém vai ficar parado
Hardcore antifascista, filhos da revolução!
Basttardz, traficando informação!
Não!
Writer(s): Adriano Ayan, André Nadler
098, DDD do caos
Pânico e sufoco, calor infernal
098, DDD do caos
Pânico e sufoco, calor infernal
Ilha do Caos, terra de ninguém
Aqui nesse inferno o diabo diz amém
De cabeça pra baixo, vida hardcore
Onde a tragédia é o que vira folclore
Sistema falido, a vida tá osso
A multidão rumo ao fundo do poço
Miséria correndo dos guetos ao Centro
Ninguém ajuda, o povo tá morrendo
Surfando sobre uma onda de calamidade
Tem busão pegando fogo ao redor dessa cidade
Se Cristo volta em SLZ, que volte armado
Porque aqui só o que tem, Judas pra todo lado
Os moleque' da Cohab com as pedra de crack
Fritando o futuro sem dó nem piedade
Descaso, abandono que bate
E bate na porta do Ipase e da Liberdade
Falta comida na mesa de quem
Mora dentro da Vila Embratel
O cotidiano tá sendo nas trevas
Pra quem vive ali no Cantinho do Céu
Muleque, tu é doido? Realidade sanguinária!
O desemprego tá aumentando na Cidade Operária
Trava na beleza com a vista da Beira Mar
Mas vira a cara, pro menino do sinal não ajudar
Vivendo de aparência em mais de 400 anos
Com sangue inocente nossas ruas vão pintando
Se não fecharem aquela via com fogo e pneu
Mais um preto vai ser morto na Av. dos Africanos
098, DDD do caos
Pânico e sufoco, calor infernal
098, DDD do caos
Pânico e sufoco, calor infernal
Writer(s): Adriano Ayan, André Nadler
Nós somos revoltados suburbanos
Pela sarjeta vão embora nossos planos
Almas atormentadas que vagam por este lugar
Rejeitados pela sociedade
Sentenciados pela insanidade
Criaturas estranhas
Que não sabem onde vão parar
Queremos vingança
Contra toda intolerância
No campo minado do ódio
Eu vou cavando sua cova
Somos todos revolta!
Somos todos revolta!
Somos todos revolta!
Mas agora, a gente se cansou
Não vem com essa de paz e amor
Pra que namastê se eu posso mandar se fuder?
Não precisamos da sua aprovação
Que vá a merda o lixo da sua opinião
Não quero ser um good vibes que nem você!
Queremos vingança
Contra toda intolerância
No campo minado do ódio
Eu vou cavando sua cova
Somos todos revolta!
Somos todos revolta!
Somos todos revolta!
Somos todos revolta!
E não importa a revolta
Somos todos revolta!
Revolta!
Writer(s): Adriano Ayan, André Nadler
Morra trabalhando que nem um burro de carga
Corra para não cair naquela cova rasa
Veja como o seu esforço não vale de nada
Seja só mais um corpo jogado nessa vala
Invisíveis!
Porque alguns corpos valem mais do que outros
Incompatíveis!
Por que poucos com muito e tantos com pouco?
Calamidade!
Um país tão desigual, o descaso é natural
Morbidade!
Abram alas para o nosso funeral
Marginal, anormal, ilegal, criminal
Ou seres lutando em um mundo canibal
Viva batendo de frente contra essa praga
Ouça almas indigentes pedindo socorro
Pense numa multidão cuspida pela pátria
Enfrente! Antes do fim é tudo olho por olho
Invisíveis!
Porque alguns corpos valem mais do que outros
Incompatíveis!
Por que poucos com muito e tantos com pouco?
Calamidade!
Um país tão desigual, o descaso é natural
Morbidade!
Abram alas para o nosso funeral
Marginal, anormal, ilegal, criminal
Ou seres lutando em um mundo canibal?
Haha, haha
E é fora da sua bolha que existe um mundo cão
No dia a dia a empatia é pura falação
Um surto coletivo debruçado em intolerância
Abandonando os vulneráveis por ignorância
Alguém me tira desta cova rasa
E a minha casa em uma vala comum
Eu tô agonizando nesta cova rasa
A sete palmos de lugar nenhum
Writer(s): André Nadler, Inaldo Costa